Galvan reclama que tem sido ignorado por Fávaro: “Pasta não nos recebe”

publicidade

O presidente da Associação Brasileira de Produtores de Soja e Milho (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan (PTB), reclama que está sendo “ignorado” pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro (PSD), seu adversário político de longa data. Em entrevista, Galvan alega ter tentado marcar uma reunião com Fávaro por diversas vezes para debater assuntos da entidade, sem receber retorno.

Galvan e Fávaro já trocaram “farpas” publicamente em diversas ocasiões e agora seguem liderando setores que, em tese, deveriam trabalhar em conjunto. “A gente espera que ele marque essa agenda porque as nossas diferenças políticas no Estado não podem trazer um problema para o Brasil”, afirmou o produtor.

Galvan afirma que solicitou a reunião por meio de ofício para tratar diversos problemas, em especial o caso do Rio Grande do Sul, que passa pela terceira seca seguida.

“O setor da parte dele não nos recebeu até hoje por mais que já tenhamos pedido oficialmente. Fizemos por ofício para o ministro receber a Aprosoja Brasil pra gente levar pessoalmente as nossas demandas. A gente fez uma nota mostrando ao governo a necessidade que o setor precisa nessa queda de preço que hoje não cobre os custos da produção e também uma solução para os produtores do Rio Grande do Sul, que sofrem com a terceira seca seguida”, declarou. 

Para o presidente da Aprosoja Brasil, tanto ele, quanto Fávaro, representam setores que precisam estar interligados entre si. “Sou representante de uma classe que onde a principal cultura produzida no Brasil que é a soja e ele é um representante do governo para se buscar soluções”, pontuou. 

A disputa pessoal entre Galvan e Fávaro voltou a ficar em evidência na corrida eleitoral do ano passado. Bolsonarista, Galvan chegou a afirmar que Fávaro, que já estaria “queimado” no setor por se empenhar na cassação da ex-senadora Selma Arruda, teria perdido de vez o apoio da categoria ao fazer palanque para Lula (PT) em Mato Grosso.

Antes disso, Galvan já tinha acusado a gestão de Fávaro, à frente da Aprosoja no biênio 2012/13, por fraudes nas despesas do órgão.  O ministro por sua vez negou qualquer irregularidade em sua gestão e criticou a postura de Galvan ao fazer as acusações.

COMENTE ABAIXO:

Compartilhe essa Notícia

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade