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Em Cuiabá o favorito nas pesquisas era Eduardo Botelho (União), que chegou a ser apontado em uma delas como vencedor no primeiro turno. No entanto, na abertura das urnas ele acabou em 3º lugar, atrás de Abílio Brunini (PL) e Lúdio Cabral.
A decepção também foi grande em Várzea Grande, onde Kalil Baracat (MDB) tentava a reeleição com o apoio do governador Mauro Mendes (União) e do senador Jayme Campos (União). As pesquisas apontavam uma vitória com mais de 70% dos votos, mas o gestor foi derrotado por Flávia Moretti (PL).
“Nós tínhamos pesquisas concretas e que tínhamos muita possibilidade de ir para o 2º turno em Cuiabá e ganhar com uma diferença relativamente boa em Várzea Grande. Ocorreu que as pesquisas ficaram desmoralizadas”, afirmou o parlamentar à imprensa.
“Tem que fechar os institutos de pesquisa porque todos praticamente erraram em Mato Grosso. Eu acredito que a pesquisa analógica não funciona mais. Nós temos que partir para a pesquisa digital”, argumentou ainda.
Para Júlio, o atual sistema utilizado pelos institutos de pesquisa precisa ser atualizado, já que com as redes sociais as pessoas trocam de opinião cada vez mais rápido, o que acaba não sendo refletido nos levantamentos de intenções de votos.
“O pesquisador vai na casa fazer a pesquisa. Aí meia hora depois surge uma denúncia no seu celular contrário ao candidato que a pessoa apontou como possível voto e ela muda de opinião. Foi o que aconteceu em Cuiabá e Várzea Grande”, avaliou o deputado estadual.