Grávida, Virginia começa a tomar calmantes. E pode?

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Grávida, Virginia começa a tomar calmantes
Reprodução/Instagram

Grávida, Virginia começa a tomar calmantes

Nos stories do Instagram, na quinta-feira (20), Virginia apareceu segurando um comprimido laranja e revelou que estava iniciando um tratamento com calmante. “Olha o que que eu começo hoje”, disse a apresentadora. “É ansiolítico, vou começar a tomar isso hoje, vamos ver”, disse a contratada do SBT. “Hoje eu começo ansiolítico, grupo. Não posso me estressar, preciso me manter calma. Pelo bem do nosso Zezin Leonardo”, disse na legenda da publicação.

Virginia contou, há poucos dias, que precisou ficar de repouso depois de começar a sentir muitas cólicas. Ela passou por alguns exames e descobriu que era por conta da posição do bebê, que estava de cabeça para baixo e, ao resolver ficar sentado, a deixou cheia de dores.

Tâmara Marques Kenski, médica pós-graduada em Psiquiatria pelo Instituto Superior de Medicina de São Paulo (ISDM-SP), explica que a gestação é uma fase que traz muitas mudanças, tanto mudanças físicas quanto hormonais e também psicológicas. “Por mais que a mulher esteja animada e feliz, como é o caso de muitas gravidezes, não são todas. Ainda assim, a mulher vai passar por uma variação de taxa de hormônio muito grande. Fatores como preocupação com ganho de peso, saúde do bebê, ansiedade do parto, medo do parto, e preocupação com o desenvolvimento do feto são comuns”, diz a médica.

A mulher também pode pensar se será a melhor hora para a chegada daquele bebê, se a família está passando por algum momento difícil, ou como vai lidar com a vida profissional e suas mudanças. “A gravidez é um período de preparação, de nove meses para se preparar. Não é só o bebê que está se preparando; a mãe também está se preparando para nascer ali junto com ele. Esse período preparatório para receber o filho traz muita mudança na mente, e para o bem da mãe, tanto físico quanto mental, e do bebê, ambos devem estar bem. Caso a mãe não esteja bem durante a gravidez, estar mais irritada, ansiosa ou com algum transtorno mental pode afetar não só a saúde dela, mas também aumentar o risco para o bebê”, alerta Tâmara.

Como saber se há indicação para tratamento?

Após uma consulta médica detalhada, uma consulta psiquiátrica, na qual o médico conhece os sintomas e as queixas da mulher e faz toda uma avaliação, pode ser indicado um tratamento medicamentoso, se necessário, visando aquele período da mulher.

“Se houver indicação, a grávida pode tomar medicação calmante ou ansiolítica. Após o diagnóstico, será escolhida uma medicação que não afete negativamente o feto, o que é muito importante, pois muitos medicamentos provocam efeitos colaterais no feto e podem causar até má-formação. Por isso a importância de uma consulta com especialista para avaliar qual medicação será melhor para a mãe naquele período da gravidez, dependendo também de qual mês, qual fase da gestação ela está, para não causar mal ao feto”, recomenda.

A própria ansiedade gera angústias. A gravidez, por si só, gera angústias, dúvidas e medo. Assim, a gravidez pode aumentar a ansiedade, e à medida que a gestante vai se aproximando do parto, essa ansiedade vai aumentando para a chegada do bebê. “Só medicamos casos realmente que estão trazendo prejuízos para a mãe, que já são considerados transtornos. Nesse caso, a medicação é indicada”, explica Tâmara.

Após serem avaliadas as queixas do paciente, feita uma consulta detalhada e minuciosa, o médico vai dar o diagnóstico. Se indicado, vai ver as situações do paciente para indicar a melhor medicação para essa grávida. E, com o tratamento, vai gerar maior qualidade de vida, maior bem-estar e vai possibilitar uma gestação mais tranquila e segura para mãe e bebê.

“Na gestação também, a mãe pode enfrentar transtornos depressivos, quadros e episódios depressivos, podendo variar de leve a grave essa variação, e aumento de irritabilidade é muito comum. Além disso, alguns distúrbios do sono são comuns, pois a grávida lida com hormônios, preocupações, ansiedades e posições que consegue ficar durante a noite. Ela acaba podendo desenvolver distúrbios de sono, que são os mais comuns durante a gravidez”, alerta.

Sinais clássicos de ansiedade na gestação

Preocupação em excesso, medo exagerado, dificuldade em iniciar o sono, aumento do apetite, pensamentos catastróficos, sensações físicas de palpitação, boa seca, aumento da sudorese. Se a gestante estiver apresentando esses quadro, o mais indicado é procurar ajuda médica.

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Fonte: Mulher

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